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2004-11-10

Arafat 

As notícias sucedem-se, contraditórias, mas o desfecho é certo: a morte de Arafat.
Com a sua morte o processo de paz no Médio Oriente vê-se comprometido, já o sabemos.
Se não está morto ainda, nada indica que poderá sobreviver ao coma; se já morreu, adia-se a notícia para segurar, na medida do possível, o adivinhado descalabro, por mais consensual (se possível) que seja a escolha de um novo líder.
Ainda que surjam agora os inevitáveis rumores sobre contas bancárias e relacionamentos pessoais, que em nada alterarão os 36 anos que Arafat dedicou a esta justa causa, para a nossa memória fica a imagem de um homem que fez da sua vida a luta pelos direitos do seu povo, do seu país, que é de um país que se fala.
Para a minha memória fica o kuffieh usado como símbolo da libertação de todos os povos.
Mas este texto não é uma homenagem. Nem uma despedida ainda. É apenas a vontade de marcar os dias da sua morte lembrando que, não havendo homens perfeitos, nos fazem falta mais alguns que acreditem e defendam ideais de justiça social.




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