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2004-11-15

Fungagá da bicharada 

Lembram-se do Fungagá? (Não, não estou a falar dos tempos que correm...) O velho disco do José Barata Moura (sim, tenho-o autografado!!), com canções infantis, daquelas tão bem feitas que à medida que crescemos e o continuamos a ouvir, conseguimos ir descobrindo as mensagens "subliminares" que as líricas contêm.
"O Manel tinha uma bola" e "Era uma vez um rei" não fazem parte do disco, mas fizeram parte dos primeiros dias de vida da minha filha, por terem feito parte da minha. Depois conheceu as outras e aprendeu-as. Enquanto eu as revivia.
Agora foi o momento de as (re)visitar(mos). No fim de semana lá rumámos nós em direcção ao Teatro da Trindade, de mochila abastecida, mãos frias e brilho nos olhos. Depois de se sentar ao lado do homem de lata (tenham paciência, mas no seu imaginário cabe o Feiticeiro de Oz, não o Fernando Pessoa), os sentidos estavam despertos para o teatro.
À Cidade do Penteado (lembram-se desta?) chega uma família de artistas numa roulotte transformável em palco, pronta a apresentar-nos as suas filhas Joanas, o seu filho Manel, a avó Insulina e o barrigudo rei que aí reinava. Pelo meio as palmas, o espanto, o sorriso, as cantorias das crianças, o ar ameninado dos adultos, saudosos, enquanto as sempre boas letras do Barata Moura, as antigas e as novas, vão desfilando por entre ritmo, cores, gargalhadas, alegria e até mesmo alguma empatia.
E valeu. O espectáculo está cativante, bem montado, entregue, profissional. Gostei. E presumo que a minha filha também, a julgar pelo pedido de que voltemos para o rever.




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